O QUE HÁ DE NOVO?

Jogos são Artes?




Limbo é um adventure lançado, originalmente, para X360, mas que recebeu versões PS3 e PC. Produzido pela Playdead, ganhou diversos prêmios e foi muito bem aceito pelos jogadores, que chamaram Limbo de "arte". Mas jogos podem ser artes? Será que podemos dizer que Limbo seria a Monalisa? Ou então que Shadow Of The Colossus seria A Persistência da Memória?


Não.. são mais do que isso. A arte procura atingir o ser-humano visualmente, enquanto que os jogos exploram quase todos os sentidos: Toque (com a vibração do controle), Audição e Visão. E usando esses 3 sentidos, eles conseguem atingir a alma do ser humano. Vamos pegar por exemplo, o jogo que me motivou a criar esse debate: Limbo.

Limbo é um jogo minimalista, podemos dizer. Seus gráficos não são grandiosos, sua trilha-sonora é quse nula, seu enredo não é explicado em nenhum momento e seus controles são básicos. Mas, justamente por ser desse jeito, Limbo consegue ser algo superior a um bom quadro. O jogo não tem trilha-sonora, mas tem uma sonoplastia incrível, você escuta os passos do menino tocando o solo, quebrando os pequenos galhos caídos pelo chão, o que cria uma sensação de "Nossa, eu estou naquele lugar". Os gráficos então, apesar de não ser grandiosos, possuem uma direção de arte linda, e porque não, de dar arrepios. Limbo não é apenas um jogo que você olha pra tela, joga, para, desliga e esquece. É um jogo que vai te deixar ancioso, com pena, as vezes até mal. Vai provocar emoções no jogador.

E isso... isso sim é arte.

2 comentários: Leave Your Comments

  1. Achei Limbo muito bom, acho sim que é uma obra de arte. Uma obra interativa.


    PS: coloquei seu banner em meu blog. Muito bom o seu

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  2. Eu ainda não joguei Limbo, esse texto não é meu, é de um colaborador, mas pretendo jogar.

    Em casa eu ajusto o seu banner pra ficar no tamanho dos banners de parceria daqui do meu blog(120 x 60) e coloco aqui.

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